Educação científica: por que sobram vagas na área de TI?

 

Ary Gean Dornelles Marinho, ex-diretor da Escola de TI de BH, explica as razões para o déficit de pessoas com qualificação para preencher as vagas de Tecnologia da Informação e analisa os desafios para a formação desse grupo de profissionais.

O déficit de trabalhadores em relação às vagas oferecidas na área de TI chama atenção em um cenário de desemprego ainda elevado, como o do Brasil. Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais, em cinco anos serão criados quase 800 mil novos postos, mas o país forma pouco mais de 53 mil profissionais de tecnologia por ano, o que resultaria no déficit de 532 mil pessoas para ocuparem as vagas. A educação é um ponto crucial para compreender este problema. Especialistas afirmam que a falta de visão multidisciplinar e estímulo ao raciocínio lógico, desde a base até os níveis técnico e superior, não estimulam essa escolha profissional e enfraquecem a formação. A chamada “fuga de cérebros”, profissionais que saem do Brasil em busca de oportunidades melhores, também é um obstáculo, agravado pela falta de incentivo à pesquisa e inovação no país. No Ao Ponto desta segunda-feira, dedicado à educação científica, o ex-diretor da Escola Politécnica da USP José Roberto Cardoso explica por que sobram vagas de TI no Brasil e analisa os desafios para a formação desses profissionais. Ele também conta quais são as principais inovações, como a internet das coisas, que só ampliam as oportunidades e garantem a expansão desse mercado.

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